Dia do Trabalhador no Brasil
Até o início da Era Vargas (1930-1945)
certos tipos de agremiação dos trabalhadores fabris eram bastante
comuns, embora não constituísse um grupo político muito forte, dado a
pouca industrialização do país. Esta movimentação operária tinha se
caracterizado em um primeiro momento por possuir influências do anarquismo
e mais tarde do comunismo, mas com a chegada de Getúlio Vargas ao
poder, ela foi gradativamente dissolvida e os trabalhadores urbanos
passaram a ser influenciados pelo que ficou conhecido como trabalhismo. Até então, o Dia do Trabalhador era considerado por aqueles
movimentos anteriores (anarquistas e comunistas) como um momento de
protesto e crítica às estruturas sócio-econômicas do país. A propaganda
trabalhista de Vargas, sutilmente, transforma um dia destinado a
celebrar o trabalhador no Dia do Trabalhador. Tal mudança, aparentemente
superficial, alterou profundamente as atividades realizadas pelos
trabalhadores a cada ano, neste dia. Até então marcado por piquetes e
passeatas, o Dia do Trabalhador passou a ser comemorado com festas
populares, desfiles e celebrações similares. Outro ponto muito
importante atribuído ao dia do trabalhador foi a criação da Consolidação
das Leis do Trabalho - CLT, em 01 de maio de 1943.
(Fonte: Wikipédia)
Mas será que realmente ops trabalhadores brasileiros tem motivos para comemorar?
Sem dúvidas, conquistaram grandes coisas no decorrer da história, mas será que já basta? Já podem comemorar, ou devem continuar reivindicando?! Fica contraditório, fazer greves o ano inteiro e quando chega no 'tão esperado' Feriado do Dia do Trabalho (Trabalhador), comemorar como se já tivessem conquistado tudo aquilo que esperam como trabalhadores!
Vamos aproveitar o dia em que o País, em tese, para, para homenagear o trabalhador e dar voz àquilo que estam reivindicando durante todo o ano, em greves sem notoriedade e, muitas vezes, sem resultados.
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